“Ela tem essa alma sensual, é essencialmente sexy. Ela é uma pessoa exposta e gosta disso”, afirmou Carolina ao site oficial da trama.
A bela ainda contou que essa exposição faz parte apenas de seu trabalho. “Já tomei muita ‘porrada’ na vida com a exposição e agora estou aqui para fazer o meu trabalho. Se você gosta, gosta, se não gosta, fala e está tudo certo. Na minha profissão eu não tenho medo de nada, eu fico pelada, eu dou minha cara a tapa. Com relação ao meu trabalho, eu tenho zero restrições”.
Outro destaque de Teodora é a afinidade com o namorado, Wallace, interpretado por Dudu Azevedo (32), e do qual Carolina é muito amiga, o que ajuda os dois atores na hora de gravar cenas sensuais. “Temos cenas muito sexys, que pedem muita intimidade cênica, e o fato de já termos trabalhado juntos ajuda, assim você não fica travada”.
Interpretar a periguete também fez Carolina conhecer um pouco mais a luta MMA - esporte praticado por Wallace - durante um campeonato da modalidade apenas uma semana antes de as gravações começarem. “Lá eu tive contato visual com algumas ‘Teodoras’ e isso foi mágico, foi uma coincidência e era tudo o que eu precisava: ver que aquilo realmente existia. Muitas ‘Teodoras’, algumas que se vestiam como ela, outras que agiam como ela”, revelou.
Outra característica da personagem que chama a atenção de sua intérprete é a grande possibilidade de caráter que ela mostra de acordo com a situação em que ela se encontra. “Ela é tão imprevisível! Pode ser má, equivocada, manipuladora, psicopata, são tantas possibilidades para um personagem só. Com relação à Teodora, eu espero qualquer coisa. Ela pode amar o Wallace ou não. Ela pode realmente estar tocada com o encontro com o filho, ou, pode ser uma farsa... Eu não sei”.
A mamãe de Davi (12), do seu relacionamento com Marcos Frota (55), e do pequeno José (4), do seu casamento com Tiago Worcman (35), conta que chorou ao ler a sinopse da novela. “A Teodora teve a maldade de abandonar o filho e, sendo mãe, eu sei o quanto é importante a presença materna”. Carolina ainda conta que ao gravar as cenas em que ela vê ou encontra Quinzinho (Gabriel Pelícia), o sentimento pelos seus filhos vem à tona. “Eu tenho o sentimento de mãe dentro de mim, tenho que me controlar para Teodora não me machucar”.
Porém, mesmo sendo tão diferente, a atriz afirma que está aprendendo com a personagem. “Me enriquece como pessoa. Às vezes ficamos anestesiados com a nossa realidade e quando contamos uma história dessas, penso nas pessoas que passam por isso, nas crianças que são abandonadas. É bom fazer um trabalho que acorde o assunto na cabeça das pessoas. Esse trabalho é um presente espiritual, sentimental”, finalizou.
