Carolina Dieckmann está no ar na pele de mais uma mocinha. E, ao
contrário da maioria das colegas de profissão, que preferem ser vilãs, a
atriz conta que adora estar do lado bom da história e servir de
inspiração para o público.
Como Iolanda em Joia Rara, a atriz promete emocionar ainda mais o
telespectador com o drama de sua personagem, que abriu mão de seu
verdadeiro amor para salvar o pai. "Nunca tinha feito um personagem com
esse grau de maturidade. Hoje eu me sinto preparada para dar esse
passo", afirma a loira, de 35 anos.
Outro desafio é o trabalho de época, o primeiro da carreira dela. Com
ajuda dos colegas de cena, figurino e até mesmo do cenário, a estrela
garante que não teve dificuldades em fazer essa viagem no tempo.
Depois de Jéssica de Salve Jorge (2012), você volta ao ar com mais uma personagem sofredora. Não tem medo de cair na mesmice?
Não, porque são personagens diferentes. A diferença entre ela e a
Jéssica é a decisão de passar pelo sofrimento. Em Salve Jorge, a jovem
foi colocada em uma situação triste. Agora, não. A Iolanda decide passar
por aquilo para salvar a vida do pai. É um ato heroico que terá
consequências na vida inteira.
Você seria capaz de abrir mãoda sua felicidade para salvar alguém da família?
Pela nossa família, por quem amamos, somos capazes de fazer muitas coisas.
Até mesmo dormir com um homem que odeia, como a Iolanda?
Não sei... Talvez pelos meus filhos (Davi, de 14 anos, e José, de 6). Como vou saber?
Praticamente, você emendou um trabalho no outro. O que a fez aceitar participar de Joia Rara?
Adoro fazer mocinhas, contar o lado bom da história. O vilão é
importante, mas gosto de inspirar as pessoas. As heroínas me emocionam
mais.
Como está sendo fazer a sua primeira novela de época?
Estou gostando muito. Sou realmente transportada para o passado quando
falo o texto, visto o figurino. Até mesmo o cenário me obriga a ter uma
outra postura.
Está curtindo as roupas?
Acho tudo um luxo! Muita renda, joias... Curto bastante, mas para a personagem. Eu não usaria. Meu estilo é outro.