Carolina Dieckmann está de malas prontas para o Uruguai. É lá que a atriz desembarca no domingo (9) para rodar um novo longa. Para isso, ela intensificou as aulas de espanhol e vai retomar o tom loiro nos cabelos. “Isso eu posso contar (sobre a mudança do look). Sobre detalhes do filme, ainda é sigilo. É um projeto falado em espanhol, então, estou fazendo aula porque não falava nada, nada, nada”, contou ao iG.
No mesmo dia em que embarca, estreia na tela da Globo, no “Fantástico”, a série “Eu Que Amo Tanto”, que tem direção de Amora Mautner. Na trama, baseada no livro de Marília Gabriela e adaptada por Euclydes Marinho, Carol vive Zezé, uma mulher que foi vítima de abuso infantil, conhece um homem mais velho quando adulta e se torna obsessiva por ele.
Analisando de longe o destempero de Zezé, a atriz afirmou que tem seus momentos fora do prumo.
Mas que o segredo é saber voltar ao equilíbrio. “A minha temperatura, obviamente, não é a mesma dessas mulheres que procuraram o Mada (Mulheres que Amam Demais Anônimas). Essa experiência eu não tenho, mas eu tenho as minhas loucuras de amor. A gente estava ouvindo a Paulinha (Burlamaqui) contar que já quebrou o carro de um namorado… Cada uma tem sua válvula de escape, mas todas sentem”.
Ela continuou: “Quantas pessoas a gente conhece que não conseguem se ver necessitadas de ajuda? A série também é um alerta. Ela tem uma função social muito importante. Uma mulher pode assistir, se reconhecer ali e ver que está passando do limite”.
No teaser apresentado para a imprensa, uma cena da personagem prendeu a atenção de todos: tomada por um ciúme e uma amargura doentia, Zezé tenta afogar Osório (Antonio Calloni) na banheira.
“Eu brinco que recebi uma benção na gravação. Eu não sabia como agir, nunca passei por nada parecido, e é muito louco você pensar em matar uma pessoa que você ama para ficar com ela. E aí me caiu o pensamento do homem-bomba. É o cara que se suicida e mata um monte de gente porque sabe que vai se encontrar com Deus, sabe que aquilo é a coisa certa a fazer. Não tem crítica, não tem julgamento. Tem um amor profundo, uma certeza de que aquilo é certo e mais nada. Essa foi minha inspiração”, revelou.