De volta ao Rio depois de uma temporada no Uruguai, onde filmou um longa, a atriz contou que teve que ficar na ponte-aérea Rio-Montevidéu durante a realização da produção, ainda sem nome definido. “É muito difícil ficar longe dos filhos. Passava dez dias filmando, voltava pra casa e, depois, seguia para lá de novo. Cheguei até a pensar levar o mais novo comigo, mas o passaporte dele venceu”, diz, referindo-se a José, de 7 anos, fruto do seu casamento com Tiago Worcman. Carol ainda é mãe de Davi, de 15 anos.
A experiência de filmar fora do país, numa produção estrangeira, conta, a fez se desafiar. “Interpretar em outra língua já é muito complicado, e eu não falava nada de espanhol. Tive uma professora que me ajudou a ter entendimento do roteiro e a pronuciar o que estava escrito”, recorda-se. "Mas é bastante diferente, porque não dá para fugir do texto, como dá para fazer quando estou numa novela, por exemplo". O ineditismo da experiência fez Carolina se dar conta de uma qualidade sua como profissional que lhe passava batido: a agilidade com a qual entrava em cena. "Como a produção é de um país que não tem a mesma cultura de TV que a nossa, eles ficavam surpresos com a minha facilidade de entrar e sair da personagem. Quem cresceu fazendo novela, como eu, acha isso natural. A gente não costuma destacar muito essa característica", avalia.
No filme, Carolina é uma brasileira e faz par romântico com o argentino Leonardo Sbaraglia, ator do indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro “Relatos selvagens”. “Mandei um parabéns para ele. Está numa loucura, mas está muito feliz”. Sem data para voltar às novelas ("estava reservada para uma, mas já não estou mais”, diz), Carolina tem dois roteiros de filmes em mãos para rodar em 2015. “Quero muito fazer, mas vai depender da agenda”.
